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5 sugestões de bate-volta redondinhos a partir de Vitória

Do mar à montanha em 40 minutos”. Um dos motes da propaganda oficial do Governo do Estado do Espírito Santo faz realmente todo o sentido. Em um estado de distâncias tão curtas e cheio de diversidades geográficas e culturais, é muito fácil rechear a sua viagem com passeios super diferentes um do outro. Você pode tomar um banho de mar pela manhã e experimentar o melhor da culinária italiana nas montanhas capixabas à tarde, curtindo um clima bem mais agradável. Ou então, conhecer o legado da nossa colonização à beira-mar e, ainda, fazer um passeio de escuna pelas águas de um rio e visitar uma reserva indígena em Aracruz.

Para facilitar a sua vida, nesse post eu vou dar 5 sugestões de bate-volta redondinhos a partir de Vitória. Todos estão a 1 hora (no máximo!!!) de viagem da capital. Tem praia, tem montanha, tem passeio cultural e gastronômico. Basta que você escolha aquele que mais se identifica com o seu perfil de viajante.

Confira dicas de hospedagem em Vitória aqui

1) Guarapari: praia e moqueca

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Foto: Fabian.kron (CC BY-ND 2.0)

Guarapari – Foto: Fabian.kron (CC BY-ND 2.0)

O balneário mais famoso do Estado está a apenas 40 minutos de distância da capital. São mais de 30 praias para você escolher passar o dia. Dependendo do seu perfil, as mais famosas são: a) Setiba e Castanheiras, para crianças (esta última também atrai pessoas mais idosas); b) Areia Preta e Bacutia, para os mais jovens; e c) Meaípe e Peracanga, para famílias.

Esse super-post do 360 Meridianos traz mais detalhes sobre as praias de Guarapari.

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Foto: Bruno Depizzol (CC BY-ND 2.0)

Meaípe – Foto: Bruno Depizzol (CC BY-ND 2.0)

Em Meaípe você ainda pode esticar o dia experimentando a famosa culinária capixaba nos restaurantes da região. O mais famoso é o Curuca. Eu, no entanto, recomendo fortemente o Gaeta.

Mas se você não quiser gastar uma centena de reais numa moqueca para 2 pessoas, aposte no bolinho de aipim da Zezé que, pelo tamanho, substitui facilmente uma refeição. Ele fica numa barraca entre o Curuca e a praia.

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Restaurante Curuca - Foto: Aline (CC BY-NC 2.0)

Restaurante Curuca – Foto: Aline (CC BY-NC 2.0)

Se você gosta de trilha e natureza, uma visita ao Parque Estadual Paulo César Vinha – como fez a Liliana, do Catálogo de Viagens (leia aqui) – também é uma opção. O acesso é pela Rodovia do Sol, com sinalização antes da chegada ao município.

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Parque Paulo César Vinha - Foto: Liliana Stahr, Catálogo de Viagens

Parque Paulo César Vinha – Foto: Liliana Stahr, Catálogo de Viagens

Para ir até Guarapari, você tem 2 opções: a ES 060 (mais conhecida como Rodovia do Sol) e a BR 101. Por ser inteiramente duplicada e estar praticamente à beira-mar, eu recomendo a ida pela Rodosol (que é administrada por uma concessionária e tem pedágio no valor de R$7,20).

2) Domingos Martins e Pedra Azul: no rastro da imigração européia

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Pedra Azul

Parque Estadual da Pedra Azul

Para quem quer dar uma pausa no banho de mar, a dobradinha Domingos Martins X Pedra Azul é uma ótima pedida. Você vai conhecer as belezas naturais da região e experimentar o vigor do agroturismo legado pelos imigrantes italianos e alemães que se instalaram por aí no início do século XX.

Sugiro que você faça exatamente como o Fred Marvila, do SundayCooks, fez e relatou nesse post. Siga reto pela BR 262 (tenha muita paciência porque a rodovia não é duplicada e há tráfego intenso de caminhões) até a entrada da famosa Rota do Lagarto, onde você acessa o Parque Estadual da Pedra Azul. Surpreenda-se com os encantos dessa rota, que eu considero um dos trechos rodoviários mais bonitos do Brasil.

Aí você tem várias opções de passeio: as trilhas do Parque, o passeio a cavalo do Fjordland e, a depender da época, a colheita de morangos orgânicos.

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Cavalgada ecológica

Cavalgada ecológica no Fjordland

Para almoçar, o Don Lorenzoni Due ou o Alecrim são os que eu mais recomendo. Se quiser apenas um café ou um lanche, a Cafeteria Heimen, dentro do Fjordland, ou a Marietta Delicatessen são as suas melhores opções.

Mas isso não é tudo. Você ainda tem várias opções de passeio nas proximidades. Tem as propriedades do agroturismo de Venda Nova que eu listei aqui, tem orquidários (como o Caliman), tem o arvorismo e, um pouquinho mais longe, o Zoológico de Marechal Floriano, que você pode visitar na ida para Domingos Martins.

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O Socol da Família Lorenção

O Socol da Família Lorenção

Termine o dia visitando o centrinho de Domingos Martins, cidade fundada por imigrantes alemães. A cidade é bem pequenina e, do ponto de vista do turista, tudo o que interessa estará nos arredores da Praça Dr. Arthur Gherardt e da Rua do Lazer, onde você encontra várias opções de bares e restaurantes.

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Foto: Nicoli Barea (CC BY-NC-SA 2.0)

Domingos Martins – Foto: Nicoli Barea (CC BY-NC-SA 2.0)

Confira todos os nossos posts sobre Domingos Martins e Pedra Azul aqui.

3) Santa Teresa: a doce terra dos colibris

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Santa Teresa

Colibri no Museu Mello Leitão

Eu já dei vários motivos aqui no Rotas para você incluir Santa Teresa no seu planejamento de viagem ao Espírito Santo. E a principal razão para isso é que a cidade está a 40 minutos de Vitória, com acesso pela BR 101 Norte, no município de Fundão, proporcionando aquele que eu considero o melhor bate-volta dessa lista (mas é uma questão de gosto pessoal, claro!).

Santa Teresa é a cidade-natal de Augusto Ruschi, naturalista brasileiro mundialmente conhecido por seus estudos e luta pela preservação da mata atlântica. Nela se encontra a maior concentração de beija-flores do mundo. É um espetáculo que você pode ver ao vivo e a cores no Museu Professor Mello Leitão, bem no centro da cidade, onde você deve começar o seu passeio.

Dali, dependendo da hora, você pode almoçar no requintado Café Haus (mesma rua do museu) ou no despojado Fabrício Bar e Restaurante, que fica bem no meio da famosa Rua do Lazer, a mais fotogênica da cidade.

Reserve a sobremesa para o Trentino Café, que fica bem em frente à Praça Augusto Ruschi, outra atração da cidade. De lá, você pode percorrer o Circuito Caravaggio e explorar as atrações que se vê ao longo do caminho, como a Casa Lambert, a Cantina Matiello, a Vinícola Tomazelli, a Casa dos Espumantes e, ao final, o mirante da Rampa de Vôo Livre (os mais aventureiros podem arriscar um vôo). Leia mais sobre eles aqui.

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Santa Teresa

Rampa do Vôo Livre, Circuito Caravaggio

Na volta para Vitória, não se esqueça de fazer uma paradinha na fábrica de biscoitos Claid’s, que fica bem na saída da cidade, para experimentar e levar pra casa os seus famosos biscoitos caseiros.

Confira todas as nossas dicas sobre Santa Teresa aqui

4) Manguinhos e Nova Almeida: delícias do litoral norte

Eu sei que a maioria dos turistas que vem para o Espírito Santo costuma voltar sua atenção para o litoral sul do Estado em razão da fama de Guarapari. Mas vai por mim. O litoral norte pode ser igualmente interessante no quesito praia.

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Foto: Divulgação (www.manguinhos.org.br)

Praia de Manguinhos – Foto: Divulgação (www.manguinhos.org.br)

Na Serra, por exemplo, município que fica ao lado de Vitória, o balneário de Manguinhos é uma agradável surpresa. O mar de águas calmas e o ambiente bucólico da antiga vila de pescadores são ótimos para quem gosta de um lugar mais tranqüilo (mas não espere mar azul!).

Na praça principal almoce no famoso Geraldo, um dos mais tradicionais restaurantes de comida capixaba.

De lá, siga na direção norte pela ES 010 até Jacaraípe para conhecer a inusitada Casa de Pedra, do artista Neusso. A casa – cuja aparência mexe com a imaginação dos visitantes – foi inteiramente construída pelo artista com material não-convencional e hoje funciona como ateliê e galeria de arte.

Continue a viagem até Nova Almeida, ainda na Serra. Siga as placas que indicam a Igreja dos Reis Magos para conhecer uma das igrejas mais antigas do Brasil. Deslumbre-se com o cenário e com a paisagem que se descortina do alto da falésia. Este é um dos meus recantos favoritos aqui no Estado.

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Igreja Reis Magos

Igreja dos Reis Magos – Foto: Gabriela Valente

Na volta, não deixe de experimentar os quitutes mais famosos do local: o quindim do Sr. Wilson (Cantinho’s Bar) e o picolé ituzinho da Sorveteria Domingos (leia mais aqui).

5) Aracruz: circuito das águas

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Foto: Adriano Lima (CC BY-NC-SA 2.0)

Santa Cruz – Foto: Adriano Lima (CC BY-NC-SA 2.0)

Ainda no litoral norte, Aracruz é um segredo a ser revelado para o turismo nacional. A 1 hora de viagem da capital Vitória pela Rodovia ES 010 (que já garante visuais incríveis à beira-mar), a cidade tem um litoral belíssimo, ainda pouco conhecido por quem é de fora.

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Santa Cruz

Rio Piraqueaçú – Foto: Adriano Lima (CC BY-NC-SA 2.0)

Num bate-volta, eu sugiro você fazer como a Liliana, do Catálogo de Viagens (leia aqui). Siga até Santa Cruz e comece fazendo o passeio de escuna pelo Rio Piraqueaçu para apreciar as paisagens intocadas de um dos maiores manguezais da América Latina. Ligue para confirmar as saídas: 27 3250 1941 (Escuna Princesinha do Mar).

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Foto: Daniel Filgueiras (CC BY-NC-SA 2.0)

Mangue – Foto: Daniel Filgueiras (CC BY-NC-SA 2.0)

Ao final do passeio, experimente a moqueca do Restaurante Mocambo, que fica anexo ao deck de embarque e desembarque da escuna. Aproveite ainda para conhecer a Igrejinha de Santa Cruz e a Casa de Câmara e Cadeia, ambas construídas no período imperial e tombadas pelo patrimônio histórico estadual.

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Foto: Gabriela Valente

Vista da aldeia temática – Foto: Gabriela Valente

De lá, você pode visitar uma das 9 reservas indígenas existentes no município de Aracruz, o único no Estado que possui índios aldeados. A mais próxima é a Aldeia Piraqueaçú, que fica na primeira entrada à esquerda após a ponte que cruza o rio de mesmo nome. A tribo é de origem guarani e produz um variado artesanato indígena, como chocalhos, pau de chuva, brincos etc.

Bem perto dali encontra-se a aldeia temática, uma espécie de aldeia cenográfica que reproduz as antigas habitações indígenas. As crianças adoram.

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Coqueiral de Aracruz - Foto: Rodrigo Borçato (CC BY-NC 2.0)

Coqueiral de Aracruz – Foto: Rodrigo Borçato (CC BY-NC 2.0)

Ao final da tarde, assistir ao pôr-do-sol em meio aos coqueirais da praia de Coqueiral antes de voltar pra Vitória pode ser uma boa idéia.

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